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Hora da Revisão

Todos sabem que as revisões são muito importantes para garantir que o carro esteja sempre pronto e seguro para rodar. Mas cá entre nós, o Brasileiro não gosta muito de fazer revisão. No máximo cumpre as revisões obrigatórias do veículo novo para não perder a garantia, e, quanto ela termina, aí é o tal do arruma quando quebra.

Esse hábito, ou falta dele, tem suas consequências e, para quem pensa que está economizando, uma delas é o maior gasto de manutenção, pois, em muitos casos, uma peça que roda avariada acaba quebrando outra ou outras.

E como resolver isso? Como criar o hábito de fazer revisões periódicas?

Uma sugestão é usar uma parada obrigatória do veículo na oficina, pois, apesar de tudo, pelo menos a troca de óleo é uma parada que a grande maioria dos donos de carros costuma fazer dentro dos períodos recomendados. Se não fizer. Esse aí é caso perdido, não adianta tentar salvar.

E por que usar a parada da troca de óleo? Ora, o carro já vai estar na oficina, já vai estar no elevador e como as trocas ocorrem em média de 10 em 10 mil km, é uma quilometragem boa para poder verificar itens básicos como: suspensão, alinhamento, nível e estado dos fluídos, realizar o rodízio de pneus, verificar pastilhas e lonas de freio, regular freio de mão, verificar vazamentos etc.

Vai demorar um pouco mais que só a troca de óleo, mas os benefícios são grandes.

Essa revisão preventiva e periódica vai garantir, por exemplo, a troca de pastilhas de freio no momento correto, ou seja, nem quando ainda estiver em condições de uso, nem quando estiver comendo os discos. Aí já aparece uma economia. Sem discos danificados, sem necessidade de trocar ou dar passes nos discos e menos reais saindo do bolso sem necessidade.

A revisão básica da suspensão vai evitar que qualquer peça danificada possa comprometer outras peças e, mais importante ainda, a segurança de quem vai estar no carro.

O rodízio dos pneus e alinhamento da suspensão vão garantir que os pneus não sejam gastos de forma irregular ou prematura, gerando economia na troca, pois passam a durar bem mais.

Só esses procedimentos simples já vão garantir uma boa economia em manutenção. E, não sei quanto a você, mas eu gosto muito de não ter que gastar dinheiro sem necessidade.

Claro que ter uma oficina de confiança que armazene o histórico das manutenções e revisões dos veículos ajuda bastante nesta tarefa, mas mesmo sem, vale muito a pena entrar na onda da revisão preventiva.

Então, que tal já começar na próxima troca de óleo?

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Faça você mesmo

Depois de uma certa idade parece que simplesmente me empolguei com a experiência adquirida e passei a achar que já sei de quase tudo.
Passei a entender de reprodução de mosquito à fissão nuclear como um especialista nato. E, gostando de carros como gosto, imagine o quanto, agora, entendo disso!

Outro dia, vendo a Formula 1 quase me senti mais entendido do assunto que o Galvão Bueno! Aí nem eu me aguentei mais… 

Depois desse susto, comecei a analisar o que andei cegamente aprontando desde que adquiri “divinamente” todos esses conhecimentos automobilísticos e, meus amigo, fiquei até com medo!

Tenho um amigo que tem dons incríveis para usar arruelas e “tire ups”, aqueles lacres maravilhosos, sabem quais são? Para ele tudo pode ser resolvido com essas maravilhas da engenharia mecânica. E aí, pensei que poderia ter algumas ferramentas dessas para me ajudar e comecei a pesquisar as que mais seriam úteis.

Descobri, por exemplo que, se algo está preso e não deveria, nada melhor que WD40 e uma forcinha para desemperrar e, se quebrar, é porque não tinha jeito mesmo! Mas, se algo está se movendo e não deveria, “silver tape” aquela maravilhosa fita prateada que cola até nave espacial em emergências. Só não tentem remendar canos de gasolina com ela…. vão por mim…. não dá certo! E não quero falar mais nada sobre esse assunto! 

Mesmo assim, continuo transformando meus conhecimentos em prática, para desespero dos amigos mecânicos que, quando olham trabalho tão sublime normalmente perguntam: Quem foi que fez essa cag#$%ˆ&* aqui?

Eu, claro, respondo de imediato: Meu amigo, isso já está aí desde que comprei o carro. Me admiro em não ter dado problema antes! E saio de fininho de perto para deixar quem realmente entende do assunto fazer seu trabalho.

Também fico admirado com os amigos que constroem praticamente seus carro do zero, levando meses para construir a parte elétrica e, muitas vezes, anos para ter o carro pronto. De onde obtiveram esses conhecimentos? Será que da mesma inspiração divina que eu? E, se você é um desses, meu amigo, acho que está ficando velho!

No entanto, gostaria de salientar que este artigo trata-se de uma ficção. As pessoas aqui citadas são totalmente imaginárias, sendo reais somente as arruelas, os “tire ups”, o WD40, a “silver tape” e o amigos velhinhos que se identificaram com o artigo!

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As contas chegando! E agora?

Fim de ano chegando, contas para pagar, prestação do carro. E agora?

Quantos de nós já não passou por essa situação?

E, com certeza, uma das primeiras opções é sacrificar o bom meio de transporte para tentar “ajeitar a vida”.

E a dor do adeus é grande. Ver aquele amigo que tanto nos sacrificamos para comprar partir por pouco mais ou nada somente para podemos pagar as contas. Sim, pois parece incrível que, quando vamos comprar, os carros valem pequenas fortunas, mas na hora de vender…

E o resultado? Corremos atrás de um outro amigo, mais velhinho, esperando que tenha muito a dar.

Aí você começa a procurar aquele novo carro, que deixou de ser novo a muito tempo. E, acredite em mim, meu amigo. A foto do anúncio nunca é a realidade, e o texto então…

Vamos em frente:

– Bom dia. Esse é o carro?

– É sim moço.

– E ele está bom?

– Excelente! Nunca me deu problema.

– Mas na foto do anúncio o carro era vermelho, agora é…

– É que quanto tirei a foto o carro estava molhado, ficou brilhando né? Se o senhor pintar ele vai ficar daquele jeitinho! Eu garanto!

– E esses pneus, você disse que estavam bons.

– E estão! Dá para rodas uns 2 meses ainda. Se não chover é claro!

– E a suspensão está boa? Bate alguma coisa?

– Está muito boa, só tem um barulhinho de nada.

– Como assim? Quando passa em algum buraco?

– Não senhor, quando anda mesmo. Basta sair que ela já começa.

– Mas onde é?

– Bom. Parece ser nas quatro rodas, mas acho que é impressão. Aquela ali da frente acho que faz barulho porque a roda está empenada.

– Empenada? Quanto?

– Só um pouquinho, coloquei na traseira porque na frente estava difícil para dirigir. Mas agora, só chacoalha um pouquinho. Mas as crianças adoram ficar caindo de um lado para o outro no banco traseiro.

– Falando em bancos. Eles estão bons por debaixo desta colcha que você colocou?

– Estão sim. Só coloquei a colcha para aqueles ferrinhos não machucarem as crianças e, nos bancos dianteiros, eles ainda nem estão saindo para fora.

– Hummm…

– E o motor?

– Ele está aí doutor, sem problema, coloquei tem pouco tempo.

– Que bom. Quer dizer que trocou o motor agora?

– Não. É que ele tinha caído mês passado e eu não tinha dinheiro para comprar os arames.

– Arames?

– É, para amarrar os calços que quebraram. Mas agora estão firmes que só. Pode olhar.

– Como assim?

– Veja bem. Eu não ia comprar daquele arame ruim que usei para prender o escapamento. Ele é fino demais. Então juntei dinheiro e comprei de qualidade, para não dar problema depois.

– Tá! Tá certo!

– Vamos ao que interessa então. Quanto quer pelo carro?

– Ah Doutor! Você sabe que ele é uma raridade! Não dá para fazer por menos de mil.

– Mil?!?!?! Você não acha que com todos esses problemas mil reais é caro?

– Mas Doutor! Estou pedindo mil para levar os problemas junto. Se quisesse ficar com eles nem vendia o carro!

Fazer o que, não é?

E você acaba comprando aquele lindo antigo raríssimo que passa a ter o lindo e amoroso apelido de “Lacraia” e vive feliz para sempre…

Que digam aqueles apaixonados por seus carros antigos que muito gastaram para reformá-los e ter o prazer de rodar por nossas estradas com um pedaço da história!

Então, um Feliz 2016, e que esse novo ano chegue sem que precisemos vender nossos carros novos ou velhos, e sim, com a certeza de que, quem sabe, compremos mais um. Escondido das esposas, é claro!

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Fim de Ano chegando…

Fim de Ano chegando…

Mais um fim de ano chegando. Mas esse não é como os outros… E se você está pensando em viajar de carro então… É melhor ficar de olho nessas dicas! Está preparando sua viagem de fim de ano?

Antes de sair você deve:

• Ter certeza de quanto pretende gastar com combustível, pois, se reservar o mesmo que gastou no ano passado, é bem capaz de nem sair do quarteirão;

• Além de sua bagagem para viagem, não esqueça de colocar uma barraca, colchão e toda a tralha de acampamento, pois, mesmo que não vá acampar no destino, seguramente vai ter que fazer isso na estrada quando esbarrar num bloqueio “ilegal” de caminhoneiros, ou num “legal” do MST, ou ficar preso em função do “maravilhoso” estado de nossas estradas, ou mesmo virar refém de um movimento em prol das libélulas azuis dos andes Suíços. De qualquer forma, você vai dormir na estrada!

• Já que vai levar toda a tralha de acampamento, aproveite logo e, por prevenção, já leve suprimentos para passar, pelo menos, todos os dias das férias em acampamentos na estrada. Não que eu seja pessimista, mas… 

• Se for levar crianças pequenas, sugiro comprar algumas mudas de roupas de maior tamanho, pois, se tudo der errado e você passar uns 6 meses ou mais na estrada, rodando de bloqueio em bloqueio, elas vão precisar de roupas maiores. Crianças crescem, não esqueça disso!

• Se for viajar antes do Natal, leve os presentes, pois pode precisar entregá-los na estrada. Estou falando do Natal de 2016, é claro! Porque 2015 já é certeza!

• Já que estamos falando de Festas, já leve também as oferendas a serem ofertadas no ano novo, caso seja adepto da prática. Mas precisará rezar para achar um riacho para colocá-las; ou rezar para não se afogar na inundação e você virar a oferenda de ano novo!

Bom, acho que com essas dicas básicas já pode se preparar para curtir aquela maravilhosa viagem de férias!

Ah! Importante! Não esqueça de levar alguém que você não gosta. Assim, pelo menos, você vai ter o prazer de ver a pessoa perder as férias junto com você!

Boas Férias!

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De Volta para o Futuro

21 de outubro de 2015

Essa foi a data em que Dr. Emmett Brown, Marty McFly e Jeniffer Parker chegaram ao futuro no famoso filme da década de 80.

E o que foi que encontraram aqui que ainda não temos?

Bom, a primeira coisa mais notável é que, na década de 80, quando o filme foi feito, imaginaram que em 2015 os carros voariam e os skates não teriam rodas.

Nesse ponto lamento informar que as maiores novidades de 2015 não foram carros e skates voadores. O máximo que conseguimos foi criar o “pau de selfie”, que “revolucionou” a fotografia mundial!

Mas não vamos ser tão exigentes, os skates voadores já dão seus primeiros voos, mesmo que em ambientes especiais. Mas uma coisa acertaram em cheio! Já previam que os velhos Fusquinhas ainda estariam rodando em 2015!

Também imaginaram nossos postos de gasolina totalmente robotizados e que a Texaco ainda existiria. Bom, a Texaco existe, mas os postos! Ah! Esses… continuam os mesmos.

Mas uma coisa é certa. Também imaginaram que os carros seriam abastecidos com lixo reciclável, o que não está muito longe do combustível hoje encontrado nos postos de gasolina do Brasil, tão misturados que mal sabemos quanto de cada coisa está ali dentro.

No filme também aparece rapidamente uma concessionária da Pontiac durante a perseguição dos skates voadores nas ruas de Hill Valley do futuro, neste caso, também erraram, pois a GM matou a Pontiac em 2010.

Os carro futuristas? Esses tinham as linhas clássicas dos carros dos anos 80 e anteriores. Alguns cobertos por equipamentos tão diferentes quanto o De Lorean protagonista do filme. Hoje as linhas clássicas se foram, foram substituídas pelas linhas espaciais dos carros orientais ou pela mesmice determinada pela “característica” da marca, onde todos os carros parecem ser um só.

Os engarrafamentos, mesmo que aéreos, pelo que me pareceu no filme, ainda existiam. Só imagino o pobre motorista que ainda teria que se preocupar com quem está em cima ou embaixo! Imaginem o stress!

Bom, o fato é que já estamos no futuro! Talvez não tão futurísticos, mas trabalhando para um mundo melhor… Pelo menos, é isso que eu espero!

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No trânsito, todos têm razão!

É verdade, meus amigos, todos temos razão! Ou pelo menos achamos que temos!

Já diz a sabedoria popular que cada estória tem, no mínimo três versões: a de um dos lados, a do outro e a que realmente aconteceu. Pois é. Quando olhamos para nosso trânsito é que vemos claramente isso.

Diariamente vemos motoristas estressados no trânsito e, alguns deles, chegando até a atitudes extremas, como pode ser visto em vários vídeos postados nas redes sociais.

Mas será que eles têm essa razão toda?

Vamos ver uns exemplos simples.

Quantas vezes não xingamos ao estar com pressa e pegar aquele veículo na faixa da esquerda da via andando mais devagar que a gente? Mesmo que ele estando na velocidade máxima da via, estamos com pressa e aquela faixa é para ultrapassagem, pensamos. E, de certa forma, podemos até ter um pouco de razão.

Mas o que acontece quando estamos na situação inversa? Quando estamos ali na faixa da esquerda nos 80 km/h e vemos aquele maluco se aproximando em alta velocidade e piscando o farol pedindo passagem? Seguramente não vamos ficar felizes e pouca ajuda daremos a este motorista pois já estamos na velocidade máxima da via e temos todo direito de andar na faixa da esquerda, pois a da direita é para quem anda devagar.

É possível termos razão nas duas situações?

Querem ver outra situação.

Vejam as dificuldades que passam os ciclistas no trânsito. São reclamações de motoristas imprudentes e que pouco respeitam a vida de nossos colegas que muito ajudam o planeta ao não gastar combustível por aí.

Mas será que eles têm tanta razão? Ou será que ao transitar na rua sem os equipamentos necessários de segurança ou aqueles obrigatórios na bicicleta estes ciclistas também não estão desvalorizando sua própria vida? Vemos ciclistas profissionais em pleno trânsito, com seus capacetes e luzes piscantes, porém, numa linda e cara bicicleta de competição que não possui os equipamentos exigidos pelo código de trânsito para transitar nas vias. E agora?

E os motociclistas que insistem em trafegar entre os carros em meio ao trânsito. Que passam velozes e certos de que tem a vantagem em relação aos lentos carros engarrafados em nossas vias. E que xingam, buzinam e tanto reclamam de motoristas que cruzam as faixas ou mesmo andam um pouco mais perto do carro ao lado. Ora! Será mesmo que estão certos? Será que o código de trânsito, que proíbe motos de transitarem nos corredores, faz isso somente para “sacanear” o motociclista? Mas e o motociclista? Vai ficar ali parado do trânsito quando seu veículo é justamente para que isso não ocorra? E os famosos Motoboys que levam as grandes cidades nas contas através do trânsito caótico, teriam razão em deixar de fazer suas entregas para não andar feito loucos nos corredores? E você que está esperando sua encomenda urgente, o que acha dela ficar parada no trânsito mesmo estando nas mãos daquele hábil e veloz motoboy?

Enfim. A razão é de todos e pode não ser de ninguém.

Considerando-se que o relacionamento no trânsito depende muito mais de concessões que de razões. Vejo mesmo é que estamos muito longe de um trânsito tranquilo.

Ou você vai dizer que nunca teve vontade de dar aquela aceleradinha quando vê a seta do carro da outra pista indicar que ele vai entrar na sua frente?

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Uber o que?

Já que a moda agora é falar de Uber, vamos falar de Uber então!

Mas afinal, do que se trata essa briga toda entre taxistas, ou seus sindicatos, e o tal do Uber?

As alegações são de que o Uber, que faz o transporte pago de pessoas em carros particulares, estaria prejudicando os taxistas “roubando” seus presumidos clientes.

Vamos então fazer algumas considerações.

Primeiramente, apesar da divulgação e confusão que se está fazendo, o transporte executivo de passageiros sempre existiu em paralelo com os taxis, portanto, não é nenhuma novidade. Sempre foi possível solicitar um carro particular para realizar o transporte de passageiros.

Mas o que mudou?

O que mudou foi que uma empresa, usando a tecnologia hoje disponível nos celulares, passou a facilitar o uso desse serviço através de um aplicativo instalado no telefone celular. Tecnologia que, inclusive, também já é utilizada pelos taxistas com aplicativos como o 99Taxis, EasyTaxi e outros.

E qual é então a reclamação?

Na verdade, o que está acontecendo é algo bem normal na evolução dos serviços. E, para entendermos um pouco, vamos voltar no tempo e ver alguns fatos.

É bem sabido que o serviço de Taxis sempre monopolizou o transporte de passageiros individuais no Brasil; possuem regulamentação específica e também benefícios fiscais que, em tese, são para permitir a prestação de um serviço de qualidade a um custo adequado e com lucro suficiente para a sobrevivência do taxista, que, como todos nós, precisa se sustentar.

No entanto, esse monopólio garantido provocou a estagnação do serviço pois, só existindo ele, que opção, além do transporte público, teria o cliente? Então todos se acomodaram, passaram a prestar o serviço do jeito que queriam e simplesmente pararam de tentar agradar a peça principal que somos nós, os clientes.

Não, isso não é uma crítica ou acusação, é uma constatação, que acontece e aconteceu com todos os serviços que passaram pela mesma situação, veja aí o exemplo da briga das TVs a Cabo com o Netflix.

O próprio serviço de taxis passou várias vezes por algo parecido. Quando surgiram as empresas de Rádio Taxi houveram protestos semelhantes, sindicato brigando e esperneando, motoristas revoltados porque estavam perdendo seus clientes. Mas o mercado se ajeitou, todos se adaptaram e passaram a atender através do novo serviço criado. Digamos que esta tenha sido a primeira revolução do serviço, a da facilidade de solicitar que um taxi venha a sua porta e não mais ir para a rua esperar um.

Agora, no entanto, a revolução é outra. Não se trata somente do acesso ao serviço de transporte facilitada por um aplicativo, esse, como falei antes, existe para taxis também. É bem mais que isso. Trata-se de uma revolução na qualidade do serviço prestado.

O que acontece é que pela acomodação natural o serviço de taxi evoluiu muito pouco nesses anos, nada foi inventado para oferecer mais ao cliente ou mesmo para cativá-lo, muito pelo contrário. Mas aí aparece o Uber!

Uma empresa que se propõe a prestar o mesmo serviço utilizando carros particulares bem mais luxuosos que os Gol 1000 ou Fiats Uno utilizados pelos taxistas, e ainda com mimos como água, balinhas, motoristas muito bem vestidos, extremamente educados e prestativos e, como se não faltasse mais nada, a um custo, em muitos casos, equivalente ao cobrado por aquele taxi que nada oferece. Quem será que vai ganhar o cliente?

Acho que até um taxista que precisa ir ao aeroporto com a família preferiria ir num carro do Uber! Eu com certeza sim!

Ora, como um serviço que teoricamente não possui vantagem nenhuma pode ser oferecido de forma tão superior ao prestado pelos taxis por um valor tão semelhante? E aí vem aquela lenga lenga de pagamento de impostos alegada pelos taxistas e de não existência das vantagens oferecidas aos taxistas pelo governo alegada pelo pessoal do Uber e blá blá blá bla…

A verdade é que nós, clientes, queremos um serviço de qualidade, onde o valor que pagamos nos dê, no mínimo, a sensação de que é justo.

E não estou, sequer, alegando aqui que as coisas vão mudar. Mas que já mudaram! E quem não se adequar, pode ter certeza que vai ficar para trás.

Uma dica. Vamos aproveitar a maré e remar com ela. Vamos usar o que existe e passar a oferecer mais e melhor, pois já ficou claro que o valor que pagamos é suficiente para fazer tudo isso e um pouco mais.

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Enganados novamente!

Bom, meus amigos, não teve jeito mesmo. Eu até cheguei a sonhar que este ano não seríamos novamente enganados. Mas, novamente estamos vendo as montadoras oferecerem ainda no primeiro semestre de 2015 carros modelo 2016.

E novamente me pergunto aonde estão os órgãos de defesa do consumidor?

Será que acham que isso é correto?

Duvido que alguém ache alguma coisa correta nesta prática absurda que se tornou padrão em nosso país.

Culpa do consumidor? Em parte, pois aceitou essa prática quando começou, comprando a novidade e pouco se importando que a prática se tornaria cada vez mais abusiva. Mas hoje? Daqui a mais um mês não teremos mais opção, pois não haverá mais a possibilidade de comprar um carro zero que não seja o tal modelo 2016. Pagando mais caro pelo mesmo produto, é claro.

Não sei se notaram, mas a “coisa” chegou a tal ponto que as montadoras já estão usando a mesma propaganda do carro de 2015 para o “modelo” 2016! A propaganda é exatamente a mesma, somente o letreiro ao final indica o modelo 2016.

Ora! Se até propaganda é a mesma, qual será a diferença entre os carros?

Em sua maioria. Nenhuma!

A prática agora é alterar o número de itens opcionais ou incorporá-los como itens normais do modelo.

Mas o preço! Ah o preço! Esse com certeza muda sempre!

E nós, consumidores, continuamos a ser tratados como palhaços!

Mas, para não falarem que estou aqui só para reclamar, tenho também minha sugestão para resolver o problema e tentar acabar com o abuso.

Tudo isso ocorre por termos hoje na documentação dos veículos os campos “ano” e “modelo”. Ora, se queremos acabar com esse absurdo basta uma simples resolução retirando o campo que indica o ano do modelo do carro. Assim, somente com o ano de fabricação indicado na documentação, acaba essa farra das montadoras que poderão até criar modelos novos para os mesmos carros, mas não vão continuar enganando o consumidor com essa estória de carro modelo 2016 em 2015 e, finalmente, estaremos comprando carros 2015 em 2015 e 2016 em 2016.

Mas será que alguém de algum desses órgãos de controle do trânsito já não pensou nisso? Tenho certeza que sim. E por que será que isso nunca aconteceu? Talvez por algum desses mistérios ocultos que assombram nosso país.

E então eu me pergunto: E agora? Quem poderá nos ajudar?

Pelo jeito, meus amigos. Somente o Chapolim Colorado mesmo!

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E a água voltou…

Bom, caros leitores, novamente estamos chegando ao período das águas; que podemos definir como aquele que torcemos para chegar nos últimos dois meses e estaremos torcendo para acabar daqui a mais dois.

Lembram-se dos pedidos desesperados?

– Venha logo chuva! Estamos cozinhando nesta cidade!

– Alguém conhece por aí um índio com especialidade em dança da chuva?

– Tomara que esta frente fria que veio d Piauí acabe logo e cheguem as chuvas! (Nada contra o maravilhoso povo ou estado do Piauí viu galera, mas quando se fala de calor, com certeza eles são especialistas).

– Garanto que voto em quem prometer trazer a chuva logo!

E assim por diante…

Bom, como todo bom desejo pedido com afinco é atendido, agora é nos prepararmos para as chuvas.

Ontem mesmo já procurei alguns dos acessórios imprescindíveis para manter dentro do carro.

E, avaliando pelas chuvas passadas, é uma lista grande. Vamos a alguns itens dela:

  1. Guarda-chuva é imprescindível, mas tenham certeza que não adianta muita coisa.
  2. Nadadeiras de mergulho, ou os famosos pés de pato, esses sim, imprescindíveis para dias de enchente nas tesourinhas. Afinal, sair do carro e tentar sobreviver nas corredeiras formadas usando sapatos não é uma grande vantagem.
  3. Acompanhando as nadadeiras, para aqueles mais friorentos, o melhor é manter um traje de mergulho completo no carro, pois vai te manter aquecido e, se você tiver os tanques de ar, ainda vai poder esperar dentro do carro até a água baixar.
  4. Caiaque. Para aqueles ligados em esporte mais radicais o caiaque pode ser muito divertido nas corredeiras formadas em nossa cidade.
  5. Submarinos não são tão necessários, a não ser que você queira fazer parte da equipe de voluntários para resgate na W3. Aí sim. Dizem até que os bancos estão facilitando o financiamento para compra de submarinos neste período.
  6. Mala impermeável e toalha também são importantes para quem vai ao trabalho, pois seguramente precisará de roupas novas após a aventura do trajeto.
  7. Um kit de sobrevivência para alguns dias também pode ser útil, um colega meu passou 2 dias morando em cima do carro até a água baixar e ele conseguir sair de lá nas chuvas passadas.
  8. Pescadores devem incluir um kit completo de pesca que vai garantir muita diversão nos longos engarrafamentos aquáticos previstos.
  9. Tem crianças? Leve as boias de braço sempre com você. Pedalinhos também podem ser uma grande diversão e exercício extra para curtir com a meninada.
  10. Por último, mas não menos importante, um bom motor de popa para garantir a transposição de alagamentos e deslocamento pelas novas hidrovias que certamente surgirão nesse período.

Com esse conjunto básico tenho certeza de que todos estaremos preparados para passar esses próximos meses dirigindo em nossa cidade.

Mas, falando sério agora, lembrem-se de que estar com todos os itens de segurança do carro em dia, principalmente pneus e freios que, seguramente, poderão evitar graves acidentes e muitos prejuízos nesse período.

No mais… Que venham as águas, pois já estou pronto para elas.

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