Junho, mês dos namorados.
E quem já não namorou no carro?
Hoje as coisas estão bem mais complicadas e perigosas, por isso nada de namorar mais em carros hoje em dia. Mas, acreditem, já foi muito comum em outros tempos.
Quem se lembra do Drive-in? Assistir um filme no conforto e privacidade do seu carro com a pessoa amada.
Para os mais abastados ainda era possível fazer aquele lanche romântico de X-Burguer com Coca Cola.
Bom, o conforto nesse caso era bem relativo. Privacidade, mais ainda. Mas quem se importava?
Para muitos dos jovens era a única forma de poder estar pertinho da pessoa amada.
Mas como o foco aqui não é o namoro, mas os carros em si, podemos imaginar o exercício necessário para o encontro romântico dentro de alguns dos modelos.
Sedãs são bem confortáveis para viajar e dirigir. Já para namorar, talvez os bancos não sejam lá tão ergonômicos. Banco para frente, banco para trás e nada de achar aquele jeito especial de estar com seu amor.
Hatchs têm o mesmo problema com os bancos, porém alguns permitem aumentar um pouco o espaço baixando o banco traseiro, muito útil se o casal tem até 1,50 metros de altura. Mais que isso, o resultado seria o de sardinhas namorando numa lata.
Pickups, ah as pickups, todo aquele espaço na caçamba e nenhuma privacidade. Uma pena. Uma pena mesmo.
Compactos nem pensar. Um UP não tem lugar nem para as pessoas andarem nele direito, imagina namorar?
Se bem que tinha gente que dizia conseguir namorar dentro de um Fusca! Tarefa simples para mestres do contorcionismo!
Mas aí surgiram as SUVs. Espaço de sobra, bancos que se configuram em diversas formas e ajustes mil. A maravilha das maravilhas. Pena que hoje temos um grande problema. Onde estão os Drive-ins? Sem eles de nada adianta tudo isso.
Pois é, nem tudo é perfeito. Só o amor! Ah… como é lindo o Amor!
Garagem do Coyothe 