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E agora Papai Noel?

As festas estão chegando e dentre elas, na minha opinião, a mais bela é a do Natal; pois traz sempre aquela mensagem de paz, de união, de tolerância, de caridade, de amor e de esperança. Não importa a religião, não importa o local, não importa a condição social. O que importa é a mensagem e o momento de reflexão sobre esses valores que são o desejo de todo ser humano em nosso planeta. Faz parte da natureza humana buscar esses valores onde quer que possam existir e, tenham certeza, eles existem nos cantos mais escondidos e, com certeza, dentro de cada um de nós.

Mas aí vocês perguntam: De onde esse maluco tirou essas coisas para falar de carros este mês?

Verdade. Tive que buscar nem sei aonde essa conexão.

Pensei em falar de nossos motoristas e trânsito que cada vez estão mais perigosos e afastados desses ideais. Pessoas que quando entram em seus carros se transformam e seres violentos e egoístas… mas… disso já falamos e não me ajudaria em nada jogar gasolina numa fogueira.

Falar do que então?

Busquei então em minhas lembranças toda aquela alegria que tive e foi gerada em consequência de uma de minhas paixões. O Automóvel.

De frio metal, plástico, fios e borracha esse grande amigo pode oferecer muito mais que um meio de transporte.

Lembro minha infância, quando meu Pai comprou um Fusca velho em vez de um zero na concessionária Disbrave. Lembro de olhar da plataforma superior e ver aquele carrinho todo desmontado lá nos elevadores e da alegria de meu Pai ao ir buscá-lo quando estava pronto. Lindo! Vermelho Cereja! Motor 1700 preparado! Tudo perfeito! Alegria essa que ocorreu duas vezes, pois, na primeira, ele pegou fogo antes mesmo de sair da concessionária e tudo teve que ser refeito! E surgiu mais uma estória de família para lembrar e me alegrar.

Lembro meu primeiro carro, um Fiat 147 branco que nada mais era que um Fiat 147. Mas era meu! E nele saía com os amigos para curtir, pois o que ficou na memória foram esses momentos e não os que ele serviu somente de meio de transporte. Está certo que a gasolina era um problema, muitas vezes contornável com a vaquinha entre amigos e alguns empurrões na madrugada, mas tudo foi diversão, tudo foi alegria! Esse não sobreviveu após um acidente em que todo aquele frio metal me manteve vivo e intacto! Com uma colaboração expressiva do meu Anjo de Guarda, é claro!

Lembro do carrinho vermelho que me levava para a Faculdade e todas aquelas programações desse período. Aquele Chevette 75 que foi comprado com os restos do 147 e estava literalmente caindo aos pedaços foi muito mais que um carro. Me permitiu ver o esforço de meus pais em arranjar recursos para torná-lo um grande companheiro, já que meus recursos mal davam para pagar a gasolina do dia-a-dia na época. De vinho grosso e lixado como se fosse feito de argamassa, ganhou um lindo Vermelho Bonanza, rodas do chevette mais novo e uma suspensão rebaixada como se usava na época. Claro que passar pelos quebra-molas de Brasília não era algo tão simples, ainda mais com os amigos e um monte de instrumentos musicais dentro. Ele servia para tudo, e como serviu bem!

Depois desses outros vieram, nunca novos, nunca zero, mas sempre divertidos, sempre prontos para fazer meus momentos um pouco mais felizes.

Do sonho atingido de ter um Charger RT e reformá-lo do jeito que sempre quis, ao primeiro Fusca que, apesar de ter sido adquirido quando eu já não era mais um garoto, também ele não era, e tão pouco isso nos importava. Rodamos o Brasil, fomos para Maceió, que o diga Suzi, minha eterna companheira, que por pouco não largou eu e o Fusca na estrada. Talvez até tivesse chegado mais rápido depois de 8 correias quebradas, um escapamento e uma placa que simplesmente abandonaram o carro. Mesmo assim, com todo aquele barulho e toda aquela graxa, chegamos em casa e temos uma maravilhosa estória para contar. Essa já contei até aqui, nesta coluna.

O fato é que, meus amigos, e agora cito uma frase que vi na Internet e desconheço ao autor, mas acho perfeito:

“A vida é muito curta para dirigirmos carros chatos”

Por isso, não torne chato seu carro, muito menos sua vida. Viva com intensidade cada momento buscando os ideais que tanto nos são lembrados nessa época de Natal. Afinal…

“A vida dos carros também é muito curta para terem motoristas chatos”

Feliz Nata!

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Num futuro distante…

O ano é 2114. A explosão tecnológica tomou conta da humanidade. Tudo se automatizou e muitas das coisas que conhecíamos em 2014 não existem mais.

“Senhor, já chegamos ao destino” diz a voz metálica do aeromóvel ao estacionar no centro da cidade.

Ao sair do veículo olho para cima e vejo um imenso mar deles, passando um por cima do outro em vários níveis de aerovias. Tudo automatizado, tudo perfeitamente sincronizado.

E pensar que em menos de 100 anos tudo era o caos. Carros rodando em vias asfaltadas devorando a atmosfera com sua poluição; e a harmonia entre os homens com os conflitos que aconteciam. Imaginem que motoristas chegavam a se agredir por coisas banais. Os problemas de convicência eram enormes coisa difícil de resolver até hoje, em função da própria natureza humana.

Me lembro que era um suplício trafegar em vias que beiravam a piada em termos de projeto, possuindo coisas como pontes mais finas que as vias e, vias que se transformavam de três em duas mãos do nada. Vocês acreditam? As coisas naquela época eram bem complicadas para os motoristas, podem ter certeza.

Dizem ainda que existiam engarrafamentos imensos por causa do número de carros. E que faziam obras enormes para resolver os problemas e que, na verdade, deixavam quase tudo do mesmo jeito, pois ninguém resolvia o problema todo.

Sei que está se perguntando. Como assim? Como isso era possível?

Deixe eu dar um exemplo fictício: “Imagine uma via que ligue o centro da cidade a outra cidade ou grande bairro próximo. Imagine que fizessem uma via terrestre maravilhosa com inúmeras faixa e corredores especiais para ônibus… mas que todas as saídas dela fosse de capacidade muito, mas muito, inferior a quantidade de veículos que circulam na via. Pois é… Dizem que coisas assim aconteciam, e pessoas passavam horas em engarrafamentos sem conseguir sair da via principal e entrar em seus bairros.

Mas felizmente tudo isso é passado. Hoje tudo é automatizado e não existem mais engarrafamentos, nem discussões tolas sobre trânsito. Tudo está em perfeita harmonia e funciona como um Relógio Suiço. Dizem até que vão fazer uma nova aerovia que vai ligar os bairros e cidades do Sul com o centro. Achou que vão chamar de VLA (Veículo Leve Aéreo) e prometem que vamos chegar ao centro da cidade em, no máximo, 40 minutos. Coisa do futuro mesmo!

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De volta às Aulas

Há 30 anos atrás…

– Pôxa pai, tem que ir hoje mesmo para a aula?

– Claro meu filho. É importante estar lá no primeiro dia pois é nele que já entramos no ritmo do novo ano de estudos.

– Mas pai… No primeiro dia ninguém faz nada. Só fica aquela estória de apresentação para cá e para lá. Mas nada de aula.

– Meu filho, veja uma coisa: Se o primeiro dia de aula é hoje, é porque hoje é que começa toda a programação necessária para você cumprir bem o ano letivo.

– Mas pai…

– Não tem conversa, vai se arrumando logo que vou estar no carro te esperando para sairmos. Já são uma hora da tarde e sua aula começa a uma e meia. Vamos para você não chegar atrasado.

Hoje em dia…

– Pôxa filho, tem que ir hoje mesmo para a aula?

– Claro pai. É importante estar lá no primeiro dia, pois o conteúdo começa no primeiro dia e já temos que estar no ritmo do novo ano de estudo.

– Mas filho… No primeiro dia ninguém faz nada. Só fica aquela estória de apresentação para cá e para lá. Mas nada de aula.

– Pai, veja uma coisa: Se o primeiro dia de aula é hoje, é porque hoje é que começa toda a programação necessária para você cumprir bem o ano letivo.

– Mas filho… Não quero saber de conversa. Já são 10 horas da manhã e sua aula começa a uma da tarde. Você acha mesmo que no primeiro dia de aula o trânsito vai estar tranquilo que vamos conseguir chegar lá em tempo? Sem chance! Sem contar que hoje tem um monte de crianças que vão conseguir convencer os pais a ir para a escola. Nunca que chegamos lá com o trânsito que vai ter!

– Mas pai…

– Não e não… Nem sei porque você tem que ir para a escola. Só mesmo para complicar minha vida! Estava tudo tão bom enquanto todos estavam de férias! Por que?!?! Por que essas aulas tem que começar?!?!?!

– Certo mesmos estava aquele tal de Celso da Oficina Brasília que num dos artigos propôs a campanha: “Vamos melhorar o nosso trânsito! Deixe seu filho analfabeto!”

– Nem vem… HOJE VOCÊ FICA EM CASA!

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Encontro Interclubes no Jerivá

Encontro interclubes de Fuscas no Jerivá. Um evento anual imperdível!

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Carros, reflexos de sua época

É bem interessante como cada época influencia os carros nela fabricados. Mesmo os considerados como “inovações” simplesmente são o reflexo da mudança de cada época.

Após a Segunda Grande Guerra então, é que isso fica bem claro.

Então, que tal um pequeno passeio pela minha visão dessas épocas e os carros de cada uma?

Estado da Arte

Na decada de 50 os carros representavam o glamour da vitória e o orgulho da reconstrução mundial, eram verdadeiras obras de arte inspiradas no otimismo em que o mundo vivia.

Claro que problemas existiam, crises então, nem se fala, mas de uma forma geral a arte estava em destaque e tudo tinha que ser arte. Cadilacs, Chevrolets, Fords etc, todos lindas obras de arte sobre rodas.

Rebeldia

Anos 60, década de cultuar a paz, o amor, a rebeldia e a liberdade. E mais uma vez os carros representando sua época.





Força e Potência

Nos anos 70 o mundo estava mudando mais que nunca. É época de Guerra Fria, e a força também é representada nos carros da época.





Crise

Na década de 80 a crise mundial do petróleo cai como uma bomba, novamente mudando novamente o mundo automobilístico. É a era dos carros compactos e econômicos.





Transformando e Experimentando

Finalmente, a partir da década de 90, novas opções de energia alternativa e novas perspectivas tornam os carros um pouco de tudo, do clássico tradicional ao mundo Transformer, vale de tudo para chamar a atenção do comsumidor.






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